terça-feira, 8 de maio de 2012

Nostalgia


Nostalgia




"Bem farias em te examinares e refletires sobre ti mesmo"
(Sakyamuni).


Estou sentindo minha vida tão parada, como se nada fizesse sentido, é como se eu estivesse estacionado no tempo esperando a vida passar. Continuo estudando e trabalhando, mas me falta alguma coisa, algo que faça com que eu ande para frente, que me faça evoluir como pessoa. A nostalgia tem tomado conta dos meus dias, e a ansiedade me acompanha todo o tempo. Acabo descontando tudo isso na comida, é incrível, se eu não tomar cuidado vou acabar ficando obeso, porque não paro de comer um minuto. Refrigerante e fast food tem se tornado meus companheiros diários. O que tem me ajudado um pouco é o trabalho que o Gú e eu estávamos fazendo na “faça sua parte”, que é uma ONG que cuida de animais abandonados e maus tratados pelos donos. Todos que trabalham lá fazem por amor, pois o trabalho não é remunerado, nem dos “assistentes” nem dos veterinários. Como o Gu e eu não sabemos nada de medicina veterinária, fazemos a parte, pratica do negocio mesmo, ou seja... tudo..., tosamos e damos banho,ajudamos os animaizinhos a serem adotados e etc. Apesar dar mordidas está valendo a pena. Esse trabalho faz com que eu distraia minha cabeça com alguma coisa útil, alem disso é gratificante. Como sábado passei o dia na ONG não fiz programa, um cliente me ligou durante a tarde, mas eu disse que estava ocupado (e realmente estava), então dois minutos depois ele ligou para o Gu, que estava comigo, foi hilário, --CACETE, TODOS OS MICHÊS DESSA CIDADE ESTÃO OCUPADOS – ele esbravejou para o Gu, que não falou que estava comigo. Depois que terminamos o trabalho fomos comer em um restaurante lá perto.


No domingo, acordei cedo, e fiz um mega trabalho de antropologia da faculdade, e estava iniciando o de espanhol, quando o celular tocou, era o Gu dizendo que o cliente que havia nos telefonado sábado acabará de falar com ele no MSN e disse que queria um programa a três, para aquele exato momento. Eu não estava nem um pouco afim, mas não posso ficar sem trabalhar, porque as dividas do mês já estavam quase vencendo e eu não havia guardado dinheiro para paga-las, então aceitei. Tomei um banho, e fui para a casa do Gu, como sempre já fui entrando sem chamar, abri a porta da sala, e fui para outro comado, lá o Gu estava pelado em pé, sendo chupado pelo cliente. Então, abri o zíper da calça jeans, e coloquei o pau ainda mole para fora, e o cliente começou a chupar também. Ficamos nessa por um tempo, depois deitei no chão e o Luiz (o cliente), sentou em cima do meu pau e começou a cavalgar, e o Gu ficou em pé sendo chupado por ele. Mas eu só estava ali fisicamente, enquanto trepava eu estava pensando no trabalho da faculdade que não estava pronto. O Gu deu uma gozada na boca do cliente, que cuspiu a porra no chão, percebi pela cara do meu amigo que ele ficou com raiva pelo cara ter cuspido no carpete, mas ele não deixou que o Luiz percebesse. O cliente ficou de quatro e continuei fudendo, mas ele fazia alguns movimentos que machucavam meu pau, eu falei para ele parar e ele continuou, tive vontade de xingar. Sabemos que ele adora ser chupado enquanto recebe um pau no cu, então o Gu começou a chupá-lo e rapidamente, o cliente gozou. Foi um alivio, porque mais alguns minutos e ele quebraria meu pau. Quando achei que já tinha terminado o Luiz pediu para eu gozar na boca dele, ele começou me chupar bem rápido e eu gozei, e mais uma vez ele cuspiu tudo no chão. Depois sem tomar banho ele vestiu a roupa nos pagou e foi embora. O Gustavo e eu fomos para o banheiro tomar banho. No banheiro eu comecei a rir do Gu porque o cliente havia cuspido porra no tapete dele, e ele ria de mim, porque achou engraçada a cara que eu fazia de dor, quando o cliente começava a fazer aqueles movimentos doidos que machucavam meu pau. Ainda no banho ele sugeriu que fossemos a litorania, fazer umas barras, e andar de bike, eu aceitei e então fomos. Passamos à tarde no praia, fizemos um pouco de exercício, andamos de bicicleta, e depois ficamos a beira do lado, tomando sorvete, olhando o sol, e falando sobre coisas engraçadas, riamos sem parar, igual a dois tontos. Momentaneamente esqueci a nostalgia, e a dor na alma que eu estava sentindo, é ótimo estar na companhia do Gu, assim que percebemos quem são nossos melhores amigos, quando estávamos com eles, nos sentimos bem, e esquecemos os problemas por maiores que sejam e nos divertimos, não importando o lugar. No carro voltando para casa, o Gu estava me contando técnicas, hilárias, que ele usava para fazer com que os clientes ficassem mais satisfeitos, e eu morria rir. O celular dele tocou, era um cliente dele, o Gu tentou me empurrar para o programa também, mas o cara disse que não curte sexo a três, mesmo assim fui para a casa do Gustavo, e enquanto eles trepavam nos fundos, eu assistia televisão na sala. O cliente do Gu gemia tão alto que tive que aumentar a televisão três vezes. Quando o programa acabou o Gu entrou na sala pelado, com uma expressão engraçada, e o rosto, todo gozado, o cliente saiu logo em seguida fumando um cigarro peladão, sentou do meu lado no sofá, e disse que queria um beijo, é obvio que me recusei, então ele foi tomar banho, e depois foi embora.

Mais tarde o Gustavo e eu fomos para a minha casa, e ele me ajudou no trabalho de espanhol, que ficou ótimo, porque ele fala fluentemente e escreve muito bem.

O Gu abriu meu guarda roupas, viu a roupa de cigano, perguntou o que era aquilo, eu contei toda a historia, e ele pediu emprestado, para usar com Jaque, uma cliente dele que adora fantasias, e eu emprestei.


Abraços,

Boas trepadas e usem camisinha!

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